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Dia de alerta: Hipertensão mata 300 mil brasileiros por ano

15/05/2023

A hipertensão é uma doença silenciosa e que, de acordo com o Ministério da Saúde, mata 300 mil brasileiros anualmente. São 20 mortes por dia, 30 por hora ou uma a cada 2 minutos. Para lembrar e chamar a atenção para esse mal silencioso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o 17 de maio, como o Dia Internacional de Prevenção e ao Combate da Hipertensão Arterial.

 

Ainda de acordo com o órgão federal, 32% da população adulta brasileira, o equivalente a 36 milhões de indivíduos, têm hipertensão, porém, o mais grave é que somente 50% dessa população sabe que é hipertensa e apenas metade realiza tratamento. A cardiologista Juliana Tranjan Coragem explica que a hipertensão se caracteriza basicamente por um quadro persistente de elevação dos níveis da pressão arterial. “Isso acontece quando a pressão do sangue no interior dos nossos vasos, no caso das artérias, atinge valores considerados danosos à saúde Valores acima de 140x90 mmhg, obtidos através da medida periférica da pressão arterial (medida no braço do paciente) de forma persistente, são considerados hipertensos, explica a cardiologista. A hipertensão também pode aumentar o risco de infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral (AVC) e a longo prazo o desenvolvimento de insuficiência cardíaca.  

 

Causas e prevenção

 

A cardiologista explica que os fatores causadores de elevação da pressão arterial são divididos em: não modificáveis, como a herança genética e o avanço natural da idade; e os modificáveis, que são todos aqueles ligados ao estilo de vida, como sedentarismo, maus hábitos alimentares como consumo excessivo de sal. “Sabemos que o excesso de sódio é um grande vilão da hipertensão. Segundo números da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em geral, o brasileiro consome duas a três vezes mais quantidade de sal do que o que é recomendado”, informa a especialista. A melhor maneira de combate à hipertensão é a prevenção, com a prática regular de atividade física, manutenção do peso adequado, uma alimentação saudável e consultas regulares com seu cardiologista.