Fonte: MediaTalks
O primeiro trimestre de 2022 fechou com uma conta assustadora de mortes de jornalistas no mundo: 28, o que representa a metade dos registros em todo o ano de 2021.
A guerra da Ucrânia contribuiu com cinco casos, mas o México foi palco de mais assassinatos do que o país invadido pela Rússia: oito, em um agravamento da situação verificada em 2021, quando cinco perderam a vida em crimes relacionados ao trabalho. Com crimes no México, Brasil, Haiti, Honduras e o mais recente na semana passada na Guatemala, a América Latina assumiu a liderança em ataques fatais a profissionais de imprensa em 2022, somando 14 vítimas – a metade do total registrado no mundo no trimestre.
55 mortes de jornalistas em 2021
No ano passado, 55 profissionais de mídia e jornalistas morreram em atentados relacionados ao exercício do ofício, dos quais 14 eram da América Latina, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, a Unesco. Em apenas três meses, a região igualou o número de mortes do ano passado.
Além de México e da Ucrânia, 12 países contabilizam assassinatos de jornalistas no primeiro trimestre de 2022: Haiti (3), Brasil (1), Honduras (1), Guatemala (1), Mianmar (1), Índia (1), Irã (1), Síria (1), Turquia (1), Chade (1), Iêmen (1), Cazaquistão (1) e Paquistão (1).